terça-feira, janeiro 31, 2006

Maldiciário: Letra A

Álvaro Siza, dito Vieira, e porque não sapateira? Álvaro alto, um tipo com mais de 2 metros. Estou faro desse senhor Álvaro. Projecta coisas como quem faz frigorificos. Brancos, sempre brancos, direitos, sempre direitos. Mesmo aquela curva ali para os lados do rio é demasiado direita para ser curva. Tinha que começar este maldiciário na letra A, e este senhor Álvaro era o que estava mais à mão. Podia ser Amália, mas a senhora já não canta e por isso aqui não digo mal dela, mas então porque parou de cantar? Só porque morreu? Isso lá é condição para se deixar de cantar? Mas não, Amália hoje não entra na letra A, até porque tenho aqui um 33 rpm cheio de batatas fritas que ainda toca a voz da senhora. Álvaro, da extensa lista de possíveis vitimas calhou-te a ti. E deixa-me que te trate por tu, como os saxões, deixemo-nos de títulos e prefixos que só nos fixam ao chão. Álvaro, tu também não tens a culpa toda, mais do que tu, tem este país, que te idolatra. Um frigorifico aqui, um acolá, e assim vamos fazendo deste terreno implantado à beira mar um gigante hipermecado de electrodomésticos. E mais não digo.