domingo, fevereiro 12, 2006

Maldiciário: Letra D-2

Confesso que quanto mais olho para o mundo menos percebo. As DitaDuras, duplo D, são Coisas estranhas. Como dizia alguém, primeiro estranha-se depois entranha-se. Que raio de coisa esta que está a acontecer no mundo. É um absurdo alguém me dizia hoje, e eu dizia que não e repito, que não é absurdo. O motivo desta guerra é fútil, mas não absurdo. Não percebo as DitaDuras, do mesmo modo que não percebo as Democracias. PARA O CARALHO PARA ELES TODOS! DITADORES DEMOCRATAS E DEMOCRATAS DITADORES. IDE PARA A PUTA QUE VOS PARIU. E se me chateio assim, é porque por mais pensamentos e conjecturas que elabore não consigo sair da minha pequenez e do meu limitado espaço de intervenção. Se calhar as DitaDuras fazem bem, para percebermos o bom de sermos Democratas. Se eu fosse um ditador acabava com a ditadura. É banal eu sei, mas perante a banalidade corrente que percorre o mundo, nada mais me apraz dizer. Até porque não me sinto iluminado para a prosa.
Pergunto: Poderá haver DitaDuras sem a vontade do povo de as legitimar? Um governo democrático não é ele também legitimado pelo seu povo? Estou confuso, confesso. Acho que só mesmo o aconhego de um regaço feminino me acalmará o perturbado pensamento.
E chocado, vou vivendo estes tempos estranhos, de DitaDuras e outras coisas moles.
PS: Alguém me disse que isto tudo se insere numa teoria mais vasta da conspiração. Gabo-lhe a perspicácia, se assim for e se provar que é verdade. Espero que tudo seja apenas coincidências, e que a DitaDura seja ela qual for não dure mais que o tempo necessário à construção do tempo possível.